quinta-feira, outubro 11, 2007

Consciência e a “Força”

Deixo o Mestre Yoda falar primeiro, depois eu volto:

"Concentre-se. Sinta o fluxo da Força. Nem dentro nem fora, mas como uma parte de tudo que existe. Através da Força, coisas você verá. Através do tempo e do espaço ela avança. Outros lugares. O futuro… o passado. Amigos que há muito se foram. Sempre em movimento o futuro está. Tamanho não importa. Olhe para mim: julgar-me pelo meu tamanho você irá? Bem, não deve. Por que meu aliado é a Força. E um aliado poderoso é. A vida ela cria, e faz crescer. Sua energia nos permeia e nos une. Seres luminosos somos nós... não esta matéria crua. Você deve sentir a Força ao redor. Aqui, entre você... eu... a árvore... a pedra... em todos os lugares! Em balanço está a Força. A Escuridão e a Luz. Sem um, não há o outro. O Lado Negro tentador é. Rápido, fácil no início, mas uma armadilha é o Lado Negro. Mau, corrupto. Uma vez que se começa no Lado Negro, para sempre dominará seu destino. Para o caminho da Luz, paciência você precisa. Controle. Paz e harmonia ele é".

Voltei.

O mestre baixinho, porem sábio, diz para nós que só há a Força e ela é uma aliada poderosa para nós, porque por natureza, somo iluminados e o corpo só é uma matéria crua e devemos senti-la ao nosso redor. Por muito tempo refleti sobre isso, por muitos longos anos, vi o filme e me deparei com esse ensinamento; mas acabe lendo coisas espiritualistas que me abriram mais ainda e fizeram eu refletir o que seria “A Força”. Sempre quis um mestre assim, mas porem, aprendi que o melhor mestre de nós mesmos é nossa consciência, pois ela vai lhe mostrar o que realmente é e o que realmente sua natureza compota. Vai me pergunta: “Amauri, me parece que eu já ouvi isso antes, não?”. Já sim. Lembra do Oráculo de Delfos? Bem, ele tinha o seguinte lema em sua entrada: “Conheça a ti mesmo” que o filosofo Sócrates usou para referir a sua filosofia. Mas será que o Oráculo estava certo? Devemos conhecer nosso próprio ser para daí então, dizer para a ti mesmo que é parte de algo maior, que lhe fizeram acreditar que era menor para ter maior dominação? Eu acredito que mestre Yoda disse um pouco isso, porque quando acreditamos na “força” estamos aptos a ela, estamos na essência dela e mais ainda, somos ela.

Por muito tempo as religiões ao invés de religar nós ao Criador, andou nos separando dizendo que somos criação e como criação não somos parte do criador; quando pegamos outras religiões elas nos dizem que pecamos e não somos parte da essência do criador. Mas será mesmo, que um pintor não põe parte dele em um quadro ou que um escultor não põe parte dele em uma estátua? Se formos feitos em pensamento divino somos parte dessa essência desse pensamento, e podemos ser o que ele é, podemos usar o que ele usa: porque Jesus disse que a casa do pai existe muitas moradas e nada melhor que uma morada tendo nossa essência para sermos nós. Mas somos seres incompletos porque procuramos desejos, ansiamos por eles, nada de errado em te-los, mas o problema é ansiar. É o que Buda Gautama diz, ou Sakiamuni, como queira, todos os desejos fazem sofrer porque queremos mudar o imutável: não que não podemos mudar, não é isso, é a ansiedade de ser o que ainda não amadureceu para ser. Quando comemos uma fruta verde não “amarra” em nossa boca? Mas quando ela está preparada para degustamos é uma delicia, não é mesmo? Desejos são frutas para nós degustamos, só podemos degustar quando elas estão aptas a tal.

Bem no final, Mestre Yoda diz que para entrarmos na Luz temos que ter paciência, paz e harmonia, porque assim ela é. Isso é budismo puro e algumas correntes cristãs que ainda cultivam a essência primitiva dos ensinamentos do Mestre Jesus, que não podemos fugir do “agora”, porque estamos no agora e não estamos mais no passado, ele já foi, não estamos no futuro porque ele ainda não chegou. Se estivermos sofrendo, estamos sofrendo e é a nossa essência naquele momento, se estamos amando, é a nossa essência naquele momento e para chegarmos à luz, temos que assumi e declarar nossas trevas. O sofrimento só desaparece quando assumimos aquilo em nós, só some se a essência daquilo lhe toma; por isso Nietzsche vai dizer que para construir nosso próprio céu você tem que passar pelo seu próprio inferno, ou seja, para ver a Luz temos que ficar um pouco nas trevas.

Vamos analisar a própria historia e ver que Anakin Skywalker era o mais poderoso dos Jedis, mas não teve nenhum controle emocional; deixou a raiva e o ódio dominar e se entregar para o “lado negro”, por causa da perda da mãe que nunca mais a viu, porque escolheu ir na escola jedi, para proteger a rainha Padmé que tanto amou. Na verdade a noção de ser mestre do jovem Anakin era de proteção, de absorver dentro de tudo a noção confusa, a noção que tinha de ser mestre e superar tudo. Claramente seria um se não perdesse a paciência e perdeu Padmé não porque algo ia acontecer, mas sua harmonia quebrada se perdeu dentro do seu ódio do inevitável. Mestre Yoda viu isso, viu que Anakin era uma “fruta verde”, que tinha dentro dele o ódio de um passado que não poderia ser mudado; na verdade, ele não se achava digno e quase que seu filho foi no mesmo caminho. Luke Skywalker foi o caminho para Anakin descobri que o ódio que sentia, tinha destruído Padmé e tava destruindo seu filho, e matou Palpatine e assim realizando a profecia da Força.

Quantas “Padmés” matamos por causa de nosso ódio? O ódio vem com uma pitada de egoísmo, porque para quem sente só ele sente e sofre e não é bem assim. Padme em sânscrito é “sabedoria” e quando perdemos a paciência a perdemos; pode haver uma ligação direta dentro da própria historia, porque quando deixamos dominar por ele, matamos nossa sabedoria. Quando amamos não podemos perder a sabedoria, porque ela que nos liga a Força, ela é nossa rainha. Pessoas sábias são muito mais seletivas, porque amam se são amados, são amigos a aqueles que realmente valem a pena, quem sente inveja de sua felicidade não pode ficar com sua amizade; quando vimos que as pessoas não servem para nosso “amadurecimento” deixamos de conviver, porque aquela pessoa não acrescenta nada em nossa vida. Não é egoísmo, é questão de desenvolver a parte central de si mesmo, isso sim é a “Força” escolher suas companhias que o próprio Mestre Jesus disse: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6). É clara essa passagem que não devemos dar aos cães coisas santa e aos porcos nossas perolas, porque ao voltarem para ti mesmo,vão lhe despedaçar; quando temos o amor puro ele é santo, divino, brilha como as pérolas. Existe coisa mais “gostosa” do que ter um amigo que torce por sua felicidade ou ter um amor que te dará valor e ficará ao seu lado? Mas as maiorias das pessoas preferem os cães que comem resto, os porcos que vivem na lama, resto e lama é os sentimentos mesquinhos como a inveja do que tudo que o outro tem e não adianta jogar perolas nessa lama porque esses mesmo porcos não distinguem e as despedaçam; o mesmo é dar coisas santas aos cães, porque eles não entendem e vai despedaçá-las por igual. Não adianta dar as pessoas o que você tem de mais sagrado, se elas são cães raivosos que não vão entender, porque sua natureza é essa, sua natureza é ainda de ter raiva e a dos porcos é de está na lama, porque não sabe tirar eles mesmos o que incomoda, que são as moscas.

Conhecer a si mesmo é a arma central para sermos sábios, não matarmos nossa “Padme” e ir para lado negro dizendo que a culpa era dos “jedis”; mas sempre descobrimos que a culpa de nosso inferno é nossa, nós matamos nossa “Padme” com nosso ódio, ódio gera egoísmo, o egoísmo deixa a Força enfraquecer. Para vermos a luz temos que quebrar as correntes da ignorância, porque se não quebrarmos vamos ver sempre a sobras ilusórias, nunca vamos poder olhar as coisas como elas são; no momento que nos entregamos para o nada, o vácuo gera um imenso buraco negro que sugara todas nossas lembranças e emoções e vai nos pôr em nosso próprio ser. Quando isso acontecer, vamos ver e sentir a Força, vamos a gerar e buracos brancos para viajar em nosso multiverso e controlar as lembranças do nosso passado sem aquilo lhe dominar. Esse mesmo multiverso é um conjunto de vários universos, então, cada ser tem um universo em si e quando ativamos nossos buracos brancos, vamos dizer que ligamos aos outros, damos um pouco de nós e recebemos um pouco, mas somente aquilo que se tornará matéria para formar novos mundos.

Quando falamos se iluminar nem sempre falamos em paz, não temos, porque temos que ter o caos para desenvolver a harmonia. Só há equilíbrio quando nenhum dos lados se sobressai, se desventura do lado do oposto; mas inevitavelmente existe a luz graças a escuridão, existe o som por causa do silêncio e por ai vai. Quantas guerras a Europa passou para ser uma união agora? As pessoas confundem paz com harmonia, não existe paz sem harmonia, pois paz sem harmonia gera passividade e o universo não é passivo, ele é ativo, ele é forte, ele é parte da Força, ele é parte do uno. Nós somos ela em harmonia, porque se juntamos a ela quando passamos por um vácuo existencial; a existência pura do ser em si mesmo, é difícil, mas não impossível. Temos que ver nosso equilíbrio para assim não matarmos nossa “Padme”, que nos dá equilíbrio necessário para encontrarmos a paz e a harmonia, porque a Força é a auto-afirmação do ser em si mesmo e ir além do horizonte, apenas ir ao encontro da energia criadora.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Educar ou não

Podemos constatar se não ou há educação hoje? Ou podemos ver muito blá blá blá e nada de ensino efetivo? Eu penso que é difícil definir o que pode ser uma educação efetiva, dentro de vários parâmetros dentro até mesmo, dentro da própria filosofia. Hoje com o mundo moderno, com as exigências que as empresas tem com seus empregados, que aqui no Brasil tentam por “bigas” na era pré-histórica, exigindo o que não se tem num país que o ensino seja primitivo. Mas por que isso ocorre? Dentro de minha opinião, o ensino tem um papel fundamento dentro da democracia contemporânea; muito mais alienante do que qualquer meio de comunicação e pasmem, na area de matemática, o ensino não mudou nada.


Eu penso que a matemática nunca pode ser uma ciencia, não nos moldes de uma verdadeira ciência empírica e sim, uma matéria abstrata e irreal. O modo que tudo isso se realiza mostra, as inverdades que ocorrem dentro de uma mesma matéria, que às vezes, não tem utilidade. Um exemplo é as equações, onde poderemos em nossas vidas usar uma equação? Ou até mesmo, o logaritmo, para que posso utilizar isso? Muito mais do que ensinar temos que analisar sua serventia. Se o sujeito quer aprender algo que contenha logaritmo, que tenha isso no curso que irá fazer na faculdade, não obrigar o sujeito a aprender uma coisa que ele não irá usar em nenhum momento do que escolheu.


O principio do conhecimento é a vivencia, onde o homem aprende sobre o seu meio ambiente e não de forma artificial que nos colocaram como obrigação, inteligência não é sinal de dificuldade. O esforço de se aprender tem que conter na vontade, só aprende se você gostar e quiser, se não quiser será um aprendizado inútil. O conhecimento, pode ser melhor definido como uma habilidade mental que faz do homem um ser que inventa instrumentos para suas necessidades, mas nem sempre essas necessidades são causadas por minhas meras especulações ou realidades que mesmo faço, coisa que a matemática é campeã.


Um sábio disse que não se salva a humanidade com a geometria, parece exagero, mas se pensarmos que desperdiçamos muito o saber, ensinamos que o homem tem que viver envolto a liberdade. Nunca o ser humano esta preso como agora, a ditadura estética que atiça o preconceito, a ditadura do consumo porque para sermos felizes, temos que ter algo da “moda”. Isso infelizmente, começa na escola, a educação de hoje afrouxou a rédeas e infelizmente, não atendeu ao nosso país e sim, ao interesses estrangeiros. Como fazer uma escola que faça que o adolescente aprenda sem querer desperdiçar conhecimento?


O garoto de periferia não quer saber o que levou Pedro Álvares Cabral a descobrir o Brasil ou se Tiradentes foi ou não enforcado, ele não se vê nessas histórias. A mídia fez com que a miséria fosse um “show” de “marketing” para mostrar uma coisa que ao invés de ser sanado, vira um “bode expiatório” para que o jovem pense que fatos da história não interessam, são fatos despresantes que não fazem parte da vida deles. O pensar hoje, não faz parte de nenhum currículo que possa entrar numa empresa dita séria, quanto mais ignorante o funcionário seja, mais pode ser manipulado. Mas o ser humano ao longo da história, vem explorando seu semelhando e hoje, o faz atravez da escola.


Não falo que os jovens não tenham que ir a escola, pois é fundamental é ter o conhecimento, mas não é e nem pode ser só isso o seu papel, mas de formador de um cidadão que fará parte do Estado democrático. O mesmo Estado que o renega e lhe fará muito mais mal do que bem, escraviza vendendo a idéia que o cidadão brasileiro principalmente, tem obrigação de votar, servir o exercito, ter roupas e aderir a moda. O que eu digo, as vezes ou sempre, não pode ser o que eu penso, pois irei ofender.


As coisas não devem ser aprendidas por mera questão política e moral, política, por razões obvias de submissão ideológica, moral; por se tratar uma questão de religiosidade fanática de algumas castas sociais. Questão ética dentro do ensino? Pode ser por questões de própria submissão da escola, o ensino se presta ao papel de pôr o cidadão na condição que tinha que tirar. Como faz isso?


É obvio que numa aula de geografia ninguém vai dizer que o meridiano de Greenwich, esta no centro, por motivos muito mais políticos do que outra coisa. Numa aula de matemática, todos dizem que mexe com seu raciocino, 20% segue uma carreira desse tipo os outros 80% param por causa de matérias não complementares com sua vida. Numa aula de filosofia, como disseram para mim, professores ficam indagando questões que são demasiadamente chatas. Por que não atiçar a inteligência do aluno?


Na história como na história da filosofia, vimos que ensinar o ser humano é uma tarefa muito difícil, mexe com interesses dos poucos que mandam na sociedade, mexe com muito mais coisa que acredita nossa vã filosofia.

terça-feira, setembro 11, 2007

O que é propaganda?

Fico me perguntando o por que eu, um futuro publicitário, ainda não escrevi sobre propaganda? Bem, quero me redimir disso falando um pouco sobre esse assunto que é muito interessante e mostra que muitos dos conceitos que hoje rodeiam a humanidade foram feitos em cima da propaganda.

Primeiro: publicidade é uma palavra de origem publico, que é algo para dizer ou espalhar entre publico que na grande maioria, sempre deve ser levado a conhecer. Segundo: vamos ver propaganda que tem origem do termo latim “propagare”, esse que foi exposto pela igreja para uma melhor propagação para os evangelhos. As duas palavras remontam algo como “propagar ao publico” alguma ideologia, produto ou serviço que tem que ser levado para o grande publico em geral. Em geral, muitas pessoas associam a propaganda aos meios varejistas apenas, ou seja, a propaganda para a maioria só poderá ser feita para a venda de produtos e não é verdade.

A propaganda não é uma coisa nova, é muito antiga e remonta uma história dês das idades antigas, sendo placas de argila encontradas com divulgações de muitas coisas. Mas quem melhor usou a propaganda foi a igreja medieval que queria o domínio de todo mundo e assim o fez em nome dos evangelhos canônicos, fazendo com que as pessoas acreditassem que a salvação seria por eles e no juízo final, poderiam ressuscitar para um mundo melhor sem pecados. Depois de muito tempo de domínio pelo medo e pela crença irracional, foram encontrados vários termos que não encaixavam em algumas falas, ficando como se Cristo tivesse duas personalidades. Sendo assim, a Vulgata foi uma manipulação de vários termos para propagar a fé que ela queria que o povo tivesse, então o termo propagare poderia ser feito sem dizer as verdades; porque se digo as verdades de fato, poderei fazer com que as minhas verdades não sejam aceitas como eu quero; portanto, a propaganda foi associada à enganação, que até hoje, é levado a manipulação tanto ideológica quanto religiosa. Isso será devidamente usado pelos políticos futuramente graças ao comunismo soviético e o nazismo alemão que dará outro enfoque para o termo até então, como medida de atingir a massa, ou seja, a população em geral.

O ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels, dizia que uma mentira contada muitas vezes viraria verdade. Contrariando minha ex-professora de psicologia, mentiras e verdades são reflexos daquilo que aprendemos e são conceitos que formamos daquilo que vemos ou ouvimos; portanto, a televisão e o cinema – quanto divulgador de massas – faz para divulgar as ideologias e os conceitos. Hitler queria atingir a maioria do povo alemão, ele usou o cinema como divulgador de sua ideologia assim propagando ela; uma mentira ideológica que se tornou verdade e que até hoje tem essa maneira política de divulgação de idéias, sendo chamada de populismo. A psicologia hoje tem tratado essa frase como inverdade, mas vamos pensar um pouco, se algumas idéias são manipuladas para nos levar que aquilo é melhor; se o melhor às vezes é relativo, então não existe verdade. Hoje se propaga uma ideologia chamada comunista, sendo que, não pode deixar de ser raciocinada com suas vertentes soviéticas e cubanas. O socialismo soviético após a revolução russa em 1917, teve uma divulgação muito amplamente difundida na massa graças ao Manifesto Comunista de Karl Marx e sua obra; o mundo operário encontra uma solução para seus problemas e o porque que eles eram explorados. Na verdade é uma ideologia não pacifista por visar a revolução da quebra da propriedade privada. Após a morte de Lênin o idealizador de toda a revolução, que não pensem que ele não matou porque ele matou muito, Stalin toma seu lugar e forma uma ideologia sua e que nada o segurou, levando o estado soviético a ascensão até o fim da sua vida. Tanto a ideologia nazista da raça pura (que duvido que tenha pureza e perfeição humana e se um dia tivemos uma raça pura) tanto o comunismo soviético e o cubano (que visa o Estado como regularizador de renda social e propagador de miséria, como um capitalismo estatal), são meias verdades em ideologias propagadas para convencer a massa de suas idéias; mas longe da verdade, eram apenas a suas verdades que contadas muitas vezes viraram verdades absolutas.

Sonhos numa noite de verão, como na obra de Shakespeare, existe um mundo da realidade e outro da fantasia. Essas duas ideologias seguiram num mundo fantasioso dentro da realidade. Realidade que ainda é manipulada por certos setores dentro da ideologia democrática, como a norte – americana e as européias, que visam a liberdade de pensamento. A norte-americana visa liberdade, mas sabemos que muitos discos e livros tanto pela capa quanto os conteúdos, foram censurados. Isso é a prova cabal que mentiras contadas muitas vezes se tornam verdades, como os yanques divulgam as ideologias capitalistas como sendo sinônimos de liberdade, não sendo assim que tudo acontece. Isso se chama trapaça ideológica, ou seja, engana-se um pensamento universal para cobrir-lo de verdades ideológicas que nos querem convencer; criando um véu psíquico que vai idealizar e ser visto como real. Já paramos para penar que o homem indo para a lua, pode ser uma propaganda ideológica que foi contada muitas vezes que se tornou verdade? Assim uma mentira contada muitas vezes se torna verdade, se torna o foco de todo o pensamento, como algo que ao mesmo tempo fica no mundo da fantasia e ao mesmo tempo no mundo da realidade.

Chegamos a ponto de aclamarmos o mito da caverna platônico, que seres humanos acorrentados dês da mais tenra idade, numa caverna onde só há um fogo que seres atrás desse fogo produzem sombras que esses homens pensam ser a realidade. Mas um deles escapa dessas correntes e vai ao encontro da entrada, a luz forte cega o por um tempo, mas ao acostumar a luz vê que aquele mundo onde vivia e aquelas sombras onde via e pensava ser a realidade, só é fantasia dos seres atrás do fogo eterno. As sombras são as fantasias que as ideologias e religiões querem nos por como verdadeiras realidades, mas os sábios que entendem as essências dessas sabem que são apenas sonhos numa noite de verão. Na realidade, junto com o conceito de ideologias que tanto a igreja e os conceitos políticos totalitários na segunda metade do século vinte mostraram, deixou a propaganda capitalista de venda e procura com cara de sombra; como muitas vezes vimos em propagandas de cerveja, criando a idéia de que o sujeito que bebe cerveja é cercado de mulheres bonitas e vive feliz. Mas sabemos muitos bem que isso não é verdade, porque nem toda mulher gosta de cerveja e homem que vive no bar bebendo, além de conter inúmeros pensamentos machistas que mulher não bebe cerveja e que apenas acompanha o homem ao estabelecimento. Um vicio que vai além do químico que remonta o vicio ideológico do pensamento da massa, que fazendo o que muitos fazem vamos ser aceitos como atuantes daquele meio. Não que eu não faço ou bebo, beber uma latinha de vez e nunca tudo bem, mas ser escravo de um habito como foi provado ser um processo social de aceitação, é ser escravo de uma ideologia manifestada como esquecimento de alguma frustração (processo analgésico de não aceitação da realidade), processo de liberdade (não aceitação de regras e deveres com o estado de direito), mostrar que os seus hábitos são os mesmos com que o processo de aceitação precisa ser feito e que é uma pessoa forte (ideologia que mostra uma substancia química dar força a si mesmo, ou seja, algo externo para se acreditar em si mesmo).

A chamada “balada” é apenas uma maneira ideológica que o capitalismo fez para o consumo ser mais aflorado e a industria lucrar, como de bebidas e cigarros e a da camisinhas. A propaganda se prostituiu para melhor servir tanto o campo político quanto o campo capitalista, manipulando o ser humano a tragédia de servir a ideologias que não trazem felicidade, mas um momento feliz. O mesmo, podemos dizer a idéia da liberdade, sendo acreditada como um processo de crescimento do espírito, mas poderíamos perguntar a si mesmos o que seria essa liberdade? Será mesmo que somos condenados a sermos livres tendo que amar, tendo de ler, tendo de pensar, tendo que ver tudo que falam para nós fazemos dentro das ideologias capitalistas? Como um futuro publicitário, tenho pensado que poderei fazer famílias se separarem, posso fazer seres humanos se viciarem porque tenho que convencer eles a consumir, tenho que contar muitas vezes mentiras para elas se tornarem verdades. Porem talvez tenha a habilidade de convencer as pessoas e isso é bom, tornar um publicitário filosofo, uma modalidade nova dentro do mais vasto mundo publicitário.

segunda-feira, agosto 20, 2007

A importância

Outro dia estava conversando com uma amiga muito querida virtual e ela dizia que quando o namorado estava em processo de conquistar ela era romântico, era um grude e ela não gostava muito disso porque ficava meio sufocada e perguntou para mim o que eu achava. Por minha vez sabia que tinha acontecido, no começo sempre nos sentimos inseguros e alguns casos, principalmente homens, quando se conquista se acomoda. Assim, não precisa dizer para a pessoa amada o que sentimos por ela, porque fica meio sensível e na nossa educação machista, todo homem sensível ou vai virar “corno” ou simplesmente é um caso de homossexualismo. Dou minha palavra que sou sensível e pouco me importa o que as pessoas pensam, se amo alguém eu falo quando sinto vontade e não vou ficar escondendo para criar uma imagem de homem “machão” porque meu pai sempre diz, macho é cachorro. O caso é que as pessoas se importam muito com as palavras alheias e pouco fazem por elas mesmas, porque são passivas e deixam as pessoas regerem suas vidas como se elas fossem donas.

E ontem falamos da importância que damos as pessoas que amamos e continuo com a mesma opinião, mas não precisamos demonstrar sempre. Não que não devemos não dizer um “eu te amo”, mas sempre procurar não cobrar atitudes que nós damos por livre escolha, porque queremos sempre agradar a pessoa que amamos. Mas o que é amar? Osho em um dos seus textos diz que sempre quando estamos juntos com alguém queremos dominar, enquanto você esta expondo seus sonhos o outro está arquitetando a dominação e é isso que envolve o problema, não queremos amar por amar, queremos dominar para nos sentir seguros. Tudo envolve a segurança, porque a incerteza nos assusta e nos leva para a escuridão, liberta nossos piores “monstros” e nos consome. O amor fica impuro e todos viramos “Darth Vader”, tentando dominar para sentir essa segurança, dominar é criar seu jeito e moldar e fazer como desejamos. Não demonstramos as vezes porque já está conquistado, mas esquecemos até de olhar a historia, porque Roma antiga se sentia invencível e no entanto caiu graças a dominação bárbara. É o mesmo caso, pensamos que conquistamos o sentimento alheio, mas não cuidamos com que ele dure. E a palavra “amor” ficou desgastada, porque se usou muito pouco como sentimento verdadeiro, porque se confundiu “amor” com paixão e isso levaram muitos a massacrar o verdadeiro sentimento. O amor nunca sofre e se sofre não é amor, o que sofre é paixão que vem da mesma família filológica de paciente.

Eu sempre costumo dizer que eu gosto, porque gostar é se sentir bem vendo aquilo e estando com aquela pessoa, a conversa flui muito mais. Não temos compromisso e ficamos com a pessoa que gostamos se quisermos sem cobrar e sem se sentir ameaçada, porque não se tem um compromisso, pois o importante é o momento que se está. Sempre temos que pensar que o futuro só será construído com nossas escolhas de hoje; pois ele ainda não existe e só irá existir daqui um milésimo se segundo. Eu gosto de uma pessoa, mas não cobro nada, apenas ficamos e somos sempre amigos, pois se gostamos vamos sem cobrança não esquecer do outro. Esquecemos da grande lição de Aristóteles que dizia que o mais importante é a amizade, porque com ela pode sim existir o amor. Paulo de Tarso dizia que sem o amor nada seriamos, mesmo se falássemos todas as línguas do mundo ele se expressa por si só e nada pode deter ele. Tudo pode ou não, mas com o verdadeiro amor sempre vamos quebrar barreiras e sempre vamos ter sonhos, sempre vamos ser o que sempre vamos ser que é a essência de Deus. Nada posso falar de Deus se não houver amor e esse é o erro de algumas religiões, pregar o ódio ao invés do amor e não precisa ter pudor, porque se amamos trocaremos sim energia com a pessoa amada. Muitas religiões orientais, principalmente a indiana, que a troca de energia sexual entre amantes que se amam com a alma, é um ato divino. Os ocidentais não entenderam e começaram liberar o instinto primitivo e como animais ficam usando erradamente essas regras e não participam da essência divina, assim a roda kármica vai sempre rodar em suas vidas, com uma lição a ser trabalhada em nossa vida. Não é castigo, de maneira nenhuma é a lei universal de causa e efeito que rege todo o universo, pois todo ato que fazemos terá sempre a conseqüência equivalente aquele ato. Então, antes de fazemos tal ato, temos sempre que refletir sobre seu ato porque sempre terá conseqüências.

Mas o importante é viver hoje, porque o ontem passou e o amanha não existe, ficando a certeza que se pregarmos sempre sinceridade e amar, sempre vamos receber amor.

domingo, agosto 12, 2007

Falar de minha experiência

Quem pensa que pensadores como eu não tem sentimentos se enganam, pois temos de uma forma muito mais aflorada até. O filosofo inglês David Hume escreveu qual era a sensação de está angustiado, a angustia filosófica é muito maior do que pensamos, porque a sabedoria que temos é muita grande e sabemos das mazelas do mundo. Falar de sentimentos não é nunca fácil, mas para nós amantes do saber, é muito mais. Eu como um admirador dos pensadores de todos os tempos, que podem me dar o que mais preciso como analise do que uma outra pessoa. Não sendo arrogante, mas devo ter minha convicção que devo ter um motivo para ter toda essa bagagem intelectual.

Mas vamos aos fatos que levaram – me a fazer mais uma reflexão. Nesses últimos tempos tenho tido situações que muito me fizeram pensar num modo geral, pois o ser humano como um animal político e social, convive com seus iguais. Fui impedido de estudar graças a atitudes de alguns de não querer aumentar o prestigio de sua universidade, com extrema limitação intelectual, com atitudes sociais que eles gostam de pregar. A tal universidade, Universidade Paulista, pensa ser alguma USP ou PUC ou até mesmo o Mackenzie da vida, mas não é, é apenas uma universidade de periferia que é confundida sempre com as UNIs da vida e como tal poderia ter humildade. Mesmo outras universidades são muito mais respeitadas do que a mesma, gostei de estudar lá, mas não é umas das melhores já que confundem humanas com exatas. Aí analisamos que se uma universidade não pode dar bolsa para uma pessoa com deficiência, não seria um ato de impedimento que o mesmo tenha uma educação como os outros e isso caracterizar como preconceito velado, tanto pela deficiência quanto à condição de pobreza? Mesmo assim foi negociado que poderia pagar com trabalho, ao invés de pagar um salário, iria pagar a mensalidade e pelo que eu sei, não existe pessoas com deficiência trabalhando lá e isso caracteriza o descumprimento da lei que as empresas com mais de 100 funcionários, 5% tem que ser pessoas com deficiência. É uma pena que pessoas desqualificadas recebam alvarás para abrir universidades, pessoas acostumadas com gado que não sabem o que é educação e humildade, respeito pela educação também é uma lição de cidadania e não só cumprimento das determinações do MEC. Às vezes essas coisas fazem refletir muito e cheguei a conclusão que minha vocação é filosofia, amo a sabedoria, amo o bom senso, amo a Comunicação Social; mas não suporto demagogia, é ruim, muito ruim para uma instituição que quer crescer.

Meu irmão que estudou no Mackenzie, mesmo com meu pai trabalhando e não sendo pessoa com deficiência, recebeu bolsa. Ora, educação é isso, aumentar o prestigio da instituição é isso, não propagandas no horário de programas jovens que isso acontece. Ser o “Mix” da educação é destacar benefícios para que isso ocorra, é saber onde ter que abrir mão para uma melhor visão do mercado, isso sim é uma visão inteligente e de futuro. Mas depois de tudo, estou contente, estou numa valiosa lição que a vida me mostra nesse momento, onde se fecha uma janela com certeza se abrira uma porteira.

Outras coisas me fizeram também refletir, me fizeram pensar se realmente é importante deixar a si mesmo por causa das pessoas, das coisas, das instituições. Digo que a vida é o que escolhemos, é nossas escolhas que determinam o que vivemos. Nessas escolhas às vezes esquecemos de nós mesmos, como o estudo, como a essência de nós que lá no fundo é deixada de lado. Esse ultimo namoro fez refletir qual a importância de outra pessoa em nossa vida, porque esquecemos de nós e nos colocamos tanto dependentes do outro, sendo que o mais importante é nós mesmos. As pessoas querem demais de nós, exigem que temos que ser iguais a elas, que todos são iguais pensam iguais e não é assim. Cada pessoa caracteriza seu jeito singularmente, pois isso vale no ambiente onde vive, como foi educada e que grau seu espírito se encontra. Mas não podemos nos doar as coisas tanto, porque podemos esquecer de nós e depois ficarmos sofrendo, pois as outras pessoas podem até entender, mas o sofrimento só nós sentiremos. Doei tanto as pessoas e as coisas que depois fiquei aqui, com meus livros, com meu saber, com minhas lembranças. O que valeu tudo que eu fiz? Experiência? Talvez. Talvez eu tenha aprendido que o mais importante sou eu, que por mais que eu faça, sempre vão exigir mais e te chamar de repressor. O amor é muito mais profundo do que as pessoas dizem, o amor é muito mais do que matéria, muito mais do que um olhar, é muito mais do que um beijo. Podemos amar a pessoa com a alma, podemos amar a pessoa somente por amar pura e simplesmente e a outra pessoa vai sempre ficar ao nosso lado nos amando.

As pessoas perderam o respeito por si mesmas, perderam a característica de ver o lado bom das pessoas e somente vê o lado ruim, isso para nós pensadores é um fardo muito pesado, pois nos caracterizaram como pessoas chatas. Mas somos seres humanos como todos, rimos de piadas, brincamos com os amigos e tudo mais que todos fazem, só que não temos simpatia com o senso comum. Nós como represas de culturas, escritos, de pensamentos e visões singulares, somos pessoas que vimos longe, muito mais do que o horizonte do senso comum.

A linguagem muda conforme o entendimento e o sentimentos das pessoas, seus interesses mudam conforme o entendimento daquela situação. Nós fechamos muito nossa essência para pôr a mascara social, as características que querem que tenhamos para agradar eles, mas não agradamos a nós mesmos. O que somos nós, além do que aprendemos e vivemos? Fico pensando nas formigas que morrem para defender o formigueiro, podem destruir até mesmo colméias inteiras. Mas o ser humano tem o diferencial, elas recebem ordem químicas que não tem escolhas, nós somos racionais e podemos fazer essas escolhas; muitas coisas são condicionadas intencionalmente, não como a formiga que tem que fazer aquilo, nós escolhemos. Quando as primeiras aldeias foram construídas, foi de extrema escolha de melhor adaptação de habitar que poderia beneficiar a evolução social. Assim, como nossos ancestrais, temos escolhas de melhor adaptação para ter uma condição melhor, ter uma vida melhor e assim evoluir. Nossas escolhas tem haver com nossa liberdade, pois não interessa o que os outros façam de nós, mas sim o que nós fazemos com que fazem de nós; liberdade também é o poder de enxergar o obvio, o latente obvio e dizer para si mesmo, “não desista”.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Politica

Aristóteles já dizia que somos animais políticos, pois usamos sempre a política em tudo que fazemos. Para você ter uma amizade, por exemplo, temos que convencer a pessoa que é agradável ter uma amizade; assim vamos fazendo ao redor uma gama de companheiros. Ser político é ter flexibilidade dentro da vida é saber convencer de seu objetivos, saber que o mundo não vai mudar porque nós queremos que ele mude. Se somos animais políticos, como hoje estamos vivendo uma crise de identidade, choque de culturas e uma infantilidade perante vários fatos tão evidentes? É inevitável dar razão a Karl Marx quanto à alienação pela cultura vigente e pelo fator histórico, ou seja, se uma nação não sabe o que seus governantes fazem não pode exigir seriedade deles. Mas sempre nós vamos fazer política, em tudo.

Um exemplo é as guerras por causa de ideologias, credos e interesses, que atrapalham o desenvolvimento humano seja no fator intelectual e no amadurecimento espiritual. Mas podemos também lembrar que algumas dessas guerras são a indignação e algo imposto que algum governante se vale como o salvador e fará o que bem quiser. Inúmeros exemplos têm em nossa historia, como o nazismo de Hitler e o stalinismo de Stalin, que deixou o mundo uma marca profunda. O nazismo se ergue graças ao acordo de Versalhes que impunha a Alemanha a pagar o prejuízo da primeira guerra mundial, sedo que, a guerra se deu por interesses e um assassinato do arquiduque; ou seja, cada nação entrou porque quis e destruiu sua população porque visou muito mais o interesse do que o bem estar. Sendo que Hitler visando isso ou outros fatores se valeu da indignação alemã perante isso, culpando os judeus e pondo o povo alemão no auge da cadeia evolutiva humana. Stalin fica governante após a morte de Lênin e põe a ditadura para assegurar o governo que dizia ser popular, o partido comunista fica o único e elimina os opositores e matou muito mais que a inquisição e o nazismo juntos. Após esses eventos o mundo evoluiu muito a área tecnológica graças às guerras, que houve um desenvolvimento rápido, comunismo e capitalismo.

O capitalismo tem duas vertentes, o selvagem que visa o lucro a qualquer custo e o concorrente saudável que o lucro vem com a competência do empresário. Os socialistas radicais pregam que só há o capitalismo selvagem que aliena e visa o lucro a qualquer custo. Mas sabemos que também sem as empresas um país não pode melhorar sua infra-estrutura, não tem dentro da cadeia mundial uma política de compra e venda de produtos, e a liberdade do cidadão de comprar e saber o que mais precisa. Costumo definir o comunismo como Knab definiu no livro “A Alegria da Revolução”, tanto o comunismo como o socialismo é capitalismo estatal, ou seja, muda a mosca, mas não a sopa. E ainda há uma restrição de cada um da população tem que consumir o que o governo determina, ou seja, se determinar que comprará cinco pãezinhos o cidadão tem que comprar cinco pãezinhos; na verdade se nivela a igualdade fazendo a miséria, todos tem o direito de ser miseráveis. É na verdade uma ideologia contra a evolução de cada um, porque todo mundo tem o direito de consumir e fazer o que desejar, sendo que, está na determinação da ONU. Mesmo na democracia nem sempre teremos esse direito, pois a polis do povo é apenas uma retórica enganadora. Na verdade o ser humano não tem o esclarecimento político para saber que os fatos que nos é chegados nos telejornais e o que lemos, são apenas o que pode ser chegado a nós. Então vamos sempre nos enganar perante o que está.

Aqui no Brasil o caso é mais especifico, ou seja, falta amadurecimento político. Mas o que esperar de um povo que não sabe nem o que quer para sua vida, ou seja, se olharmos cada pensamento que aqui a maioria se expressa não há nenhum amadurecimento. Um povo que vota em partidos diferentes, com ideologias opostas, não pode conter credibilidade de qualquer coisa. Primeiro, vamos pensar que se um ser ao sabe o que é ele se torna um ser vivente, como as plantas e os animais que fazem o que a sobrevivência exigi; então, se não sabemos o que somos e o que sentimos, não podemos ser classificados de seres racionais, sendo não racional ou pouca instrução, seria como um neném que não pode ter uma vida livre porque não desenvolveu um intelecto que o fará se defender. Assim, encontramos no governante um herói, um pai que vai cuidar de nós como nosso pai cuidou, uma nação que não sabe para quem votou nas ultimas eleições é o agravamento do fato em si que vivemos. A democracia desmorona no Brasil, porque estamos num caos político graças essa falta de amadurecimento, porque vimos num homem o salvador, mas era mais um deles. Cheguei a conclusão que não há esquerda, direita e nem centro, só há interesses que agravam o país e o leva ao abarrotamento de tanta sujeira em Brasília. A crise aérea é mais um exemplo da incompetência que se instalou e não falo desse ou daquele partido, com a falta de amadurecimento todos farão o mesmo, mas pior é um partido se dizer popular e fazer o que fez.

O socialismo provou ser ineficaz, porque uma ideologia que tem como base à miséria e a retidão dos direitos civis de ir e vir, não pode de maneira nenhuma governar um país. Vimos isso na URSS e vamos ver mais uma vez? É fácil discutir socialismo na beira de uma piscina com um copo de uísque na mão, como os pseudo-intelectuais fazem, são apenas uma arma para atender os interesses dessas ideologias que nada tem de popular. Talvez tenha haver muito mais com o populismo brizolista, ou o socialismo gramsciano que nada tem haver com o marxismo que é o socialismo cientifico. Mas nada pode me convencer que um governo que faz o que faz tenha um objetivo de sanar as desigualdades, de haver tantas corrupções, de ter tantos traidores para nossa pátria que poderia ser o primeiro mundo, se não fosse o pensamento mercenário.

Todos dizem que é por causa da educação, que se houver melhores escolas tudo ficara bem. Ora, o que adianta ensinar para uma criança que a virtude de um homem é a honestidade se os pais ensinam ao contrario? Sabemos que a educação mais eficaz é a educação familiar, o exemplo do pai, da mãe, das palavras que eles dizem a uma criança quando pequenas. Como podemos ensinar que o brasileiro é um povo soberano se os pais dela ensinam que elas são perdedoras, fracas, que vão ficar ignorantes por toda vida? O exemplo de uma criança está na sua casa, se os pais são honestos e de boa conduta, as crianças serão cidadãos respeitáveis; tudo depende da maneira que tornamos nossa casa, porque a escola só tem o papel de formar as crianças a leis vigentes e a ler e escrever, calcular todas as formas de matemáticas e tudo mais, mas não forma cidadãos na maneira de respeitar os outros e a ser um ente social. Quem sabe historia sabe que na Grécia antiga, as escolas ensinavam esportes e ler e escrever, o resto era papel da família. Perdemos isso, perdemos a capacidade de controlar as crianças porque jogamos isso para o Estado, porque fizemos o que Rousseau quis, uma política que o Estado tem a obrigação de educar. Erraram cruelmente os teóricos da educação, erraram porque não focaram a educação familiar, fizeram dela um emaranhado de interesses dentro do próprio Estado. Se o Estado educa, então ele dará a educação que desejar, formando assim, pessoas imaturas politicamente para exatamente governarem como quiserem.

Um norte – americano ensina as crianças que eles são fortes, soberanos e que cuidam do mundo, então ele deve se orgulhar em ser norte – americano. A questão ética com que eles fazem isso é outra questão, o foco é centrar que os pais ensinam as crianças a serem cidadãos e amarem sua pátria, serem dignos de serem cidadãos dos Estados Unidos da América. Falta isso no Brasil, falta os pais ensinarem ética aos filhos ao invés de ficarem em bares bebendo, ou fazendo coisas antiéticas, que só dão razão a terem filhos do mesmo porte; porque políticos não vêm de Marte, eles recebem a educação que o país tem como cultura. Portanto, o erro está no próprio cidadão que não ama sua pátria, que não tem capacidade de raciocínio em se melhorar para assim melhorar sua família. Todos nós sabemos que há dificuldades de todo tipo, mas com uma força de vontade em querer isso, consegue muito. Acreditamos ainda em salvadores da pátria, isso é nosso maior erro, pois a pátria é de todos nós, é só cuidar.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Verdade absolutas

O que seria verdade ou mentira, bem ou mal? São questões complexas que não são nada fáceis de ser respondidas e nem sempre de ser acertadas, como um emaranhado de conceitos errados tanto sociais como espirituais e ideológicos. Como podemos perceber se esses conceitos são ou não verdadeiros? Essa verdade nem sempre é verdade para todos, apenas para quem vê que essa verdade é verdade, pois tudo no universo é relativo para quem o vê como verdade ou não. Ora, por muito tempo tive minhas meditações sobre tudo que englobasse esses preceitos e começo falando que nada existe sem ter causas perceptíveis; tudo no universo as causas tem seus efeitos, pois tudo é feito conforme as causas que aparecem para os efeitos acontecerem. Um pássaro voa porque existe a velocidade certa de suas asas, as penas que fazem ele planar ao vento, o designer de seu corpo pode quebrar as barreiras do ar onde passa. O mesmo tudo acontece dentro de qualquer lei da física e da matemática, pois os corpos só podem existir se algo faz seu equilíbrio, matéria e antimatéria, dois não pode existir sem o um.

Certas leis são tão evidentes que penso que quem o as nega ou é cego de seus conceitos, ou evidentemente tem receio de admitir sua limitação intelectual mais intimas. Todo ser humano de certa forma pensa para existir, porque quanto mais pensas será muito mais claro para ele a sua existência e isso é obvio, quem nega o principio do Sr Descartes é um reacionário sem causas; apenas tem a coisa mais intima de ser contrario as regras que não são minhas ou humanas, mas universais. E essas regras universais são tão claras que se não houvesse precisariam ser descobertas, pois o Sr Leibniz disse um dia que a natureza não dá saltos e isso é certo, nada da natureza vai aos extremos e isso é muito evidente. Uma flor precisa da semente para germinar e nascer, sem a semente não a haveria, o sistema foi muito bem construído ao longo dos milênios pretéritos. Mas onde isso foi construído e para que o sistema pode desenvolver? Se a ciência descobriu que o Sr Aristóteles estava errado em seu sistema espontâneo, deixou uma lacuna que faz a duvida aumentar segundo o aparecimento da vida na Terra; se as células tiveram que ter uma base de RNA, como o mesmo apareceu? De maneira nenhuma eu estou negando a evolução das espécies do Sr Charles Darwin, mas estou explorando onde e porque esta evolução.

As coisas sutis são mais difíceis de ser provadas e muito mais de ser de homens que amam a sabedoria, pois o filosofo não é aquele que se prende em coisas difíceis, mas nas coisas simples de ser explicadas. Por que cheguei a isso? Porque quanto mais você explica um pensamento, mais complicado ele se torna e conseqüentemente, mais complexo para os cidadãos ela fica. Por isso muitas coisas complexas como a ciências exatas ou as outras ciências não foram atraídas pela as pessoas que estão à procura de algumas respostas, às vezes temos que ter respostas objetivas para perguntas feitas como uma procura externa para coisas internas. Fico pensando na famosa frase do templo de Apolo onde Sócrates pegou como referencia da sua filosofia, “Conheça te a ti mesmo”, ou seja, conhecer sua própria força diante das dificuldades que a vida nos põem. Mas você nunca pode colocar um pássaro para escavar um túnel na terra como as toperas, pois a vocação deles é voar e não escavar, o mesmo é quem tem vocação para humanas não adianta por nas ciências exatas que não vai adiantar. O ser humano ainda pensa que todos os “gênios” precisam de dificuldades para mostrar suas habilidades prova disso é o físico Albert Einstein que detestava coisas complexas, tanto que tinha sérias dificuldades para assimilar as matemáticas que eram modelos já sólidos. Ora, a matemática moderna é sólida e muito bem estratégica que não tem como elaborar mais definições restringindo as pessoas a arranjarem mais resoluções para o problema. Para mim muitas coisas são inutilidades dentro da área, pois se você reparar, nem um terço do que aprendemos na matemática, será usado por nós.

Isso faz com que as ciências exatas e as matemáticas modernas, sejam consideradas verdades absolutas e não deveríamos pensar assim, pois não existe verdade absoluta e muita menos eternas. Não é assim, pois nada no mundo é algo sólido, algo que as verdades sejam absolutas e não vai ser ou acontecer. Existe uma hora que o ser humano tem que olhar o Sol, não como bonito ou feio, mas como uma grande fornalha de fusão nuclear; ou seja, dar a magnitude de um astro que aquece nosso planeta e entender o que realmente ele é. Pura e simplesmente, ele é resultado de uma grande nuvem de poeira cósmica que se condensou e quanto mais rápido ela girou a matéria dela contida criou uma fricção que as moléculas começaram a criar explosões até esquentar o centro do circulo e criou o astro. Simples e objetivo. Mas nas ciências exatas, não é muito assim, pois ao longo dos séculos o ser humano quis cada vez explicar um ponto. Se as matemáticas, estatísticas e outros afins estão tão avançados, descobriram o enigma de Bhaskara? Mas como o Sr Einstein em um texto diz, que a ciência é o senso comum mais sofisticado, pensando como ele, posso afirmar que na maioria se repete o que outros dizem e pouco é analisado.

Acontece na ciência como acontece em todo conceito humano, onde podemos ver em muitas religiões que povoam o globo terrestre, muitas ideologias que mataram e matam diariamente pessoas. Uma coisa é saber que aquilo foi testado e outra coisa é saber olhar a informação com olhos críticos qual a finalidade do fato. Todos nós sabemos que tudo consiste em interesses restritos para quem financia, que alguns casos é o governo, outros casos são os laboratórios, enfim, toda gama de interesses é realizadas nessas pesquisas. Onde os laboratórios têm seus lucros, na doença ou na saúde? Essas analises tem que ser feitas, é até regra cientifica na sua metodologia, pois tem que ser analisada tudo que é ou não conhecimento, pois nem todas as informações podem ser conhecimentos no futuro. Agora, na questão moral a coisa muda de figura.

Segundo meu entendimento, tudo que é moral é um emaranhado da cultura seja religiosa, ideologia e definições de leis e regras dentro de uma sociedade. Muitas dessas culturas são feitas das regras religiosas dos nossos antepassados foram deixados dentro de cada pensamento. Mas cabe a cada sociedade determinar o que é ou não ser mudado dentro dessa moral, como por exemplo, nos meados na década de sessenta do século vinte; houve em parte uma quebra de alguns pensamentos morais. Mas infelizmente, se criaram outros conceitos que viraram tabus, viraram conceitos que quebraram conceitos e acabaram virando leis morais. Mas conceitos e leis morais são apenas jogos de palavras, ou seja, aprendemos as coisas sempre ou com o amor ou com o sofrimento. O amor ensina, mas o ser humano sempre escolhe pela dor e pela ausência de seu prazer, porque não quer aprender. Guerras, destruição são infelizmente, uma realidade para ser humano, porque às vezes são necessárias imposições para as pessoas saberem o que você tem dentro de sua cultura. Cada cultura tem e deve ter algumas classificações necessárias para qualificar cada realidade e é assim, que podemos respeitar o outro. Classe social sempre teve e sempre haverá, mas temos sempre que a felicidade de cada ser humano consiste dele ter dentro de si mesmo.

Liberdade sempre foi e sempre será buscada pelo ser humano enquanto ele viver na face da Terra, o pior que o ser humano se sente só quando em determinado momento, ele não está só e se sente preso. Chegamos ao pensamento sartreriano da liberdade, ou seja, não podemos acatar o passado porque tudo que foi não será mais e paramos e olhamos o presente. Temos escolhas para fazer, pois nossas escolhas determinarão nosso futuro. Não importa o que fazem de nós, mas o que fazemos o que fazem de nós; portanto, não importa se somos ou não libertos sempre haverá um principio que nos prendera. Não somos libertados por completo, porque sempre somos seres que interagirmos dentro da sociedade, então temos que fazer o que a nossa maioria deseja ou faz. Como implica isso em nosso futuro? Será que não temos que deixar o que gostamos ou o que queremos por uma mera ilusão? Não é possível que o Sr Sartre tenha um pensamento ilusório quando diz que somos condenados a ser livres por escolher nosso futuro, mas escolhemos nosso futuro? Não necessariamente, porque dependemos de vários fatos, que alias, remonta a teoria dos fatos de Wittgestten.

O mundo é feito de fatos e esses fatos são relativos ou não, porque fazem parte da escolhas que fazemos. Quando a frase diz “todo homem é condenado a ser livre” é uma sentença falsa porque quando dizemos “todo” queremos dizer o ser humano em geral. Mas nem todos os homens são livres quando a liberdade se torna algo temporal; porque ficamos presos em desejos e escolhas, alem de conceitos onde enxergamos nosso mundo pela visão de nossa cultura. Portanto, somos condenados a ser seres que temos que tomar escolhas e essas escolhas nos faz seres presos perpetuamente; deixamos de exercer o futuro que nós poderíamos escolher por nossa vontade, mas deixamos as regras do mundo nos influenciar, seja moderna ou antiga, ela fará com qual possamos ser manipulados. Ora, a liberdade passa ser algo que o ser humano seja manipulado pelo seu próprio medo de não ser, se torna uma ilusão quando nos deixamos ir perante a perpetua senda do desejo de não sentir o medo de sentir medo e se torna um objeto; mas isso se torna verdade, porque vamos enxergar nossos desejos serem saciados e na realidade, não o são, remetendo a ilusão programada. Acionamos essa defesa para acabar com o medo, acabamos com o medo, mas criamos a solidão porque somos condenados a seres presos perpetuamente e deixamos nossa essência de lado, nossa intuição fica enterrada, nosso amor próprio se perde porque temos que nos aparentar ser livres. Então essa liberdade nada mais é do que aparecias medíocre.

Se a liberdade é apenas aparências estão não pode existir verdades absolutas, porque verdades devem existir para suprir o que temos em falta com nosso ego. São ilusões de fatos que consistem em nossos conceitos e não interessa se é ou não, no momento que temos nossa construção ética ela é formada. Uma cadeira é apenas uma cadeira, mas se afirmarmos que a cadeira é vermelha ela se torna singular; ou seja, liberdade é apenas uma palavra que pomos como verdade, mas não existe essência real para ela. Sempre ficamos presos em conceitos e beba isso, compre aquilo, leia aquilo outro e nunca vamos ser livres por completo; o conceito de liberdade é apenas jogos semânticos, porque são meros fatos que não remontam nossa essência. O mesmo poderia ser feito com uma maçã vermelha pintada de verde, ela vai sempre ser vermelha porque sua essência é essa, nunca a maçã pode se sentir verde se seu verdadeiro ser é vermelho. Liberdade de escolha é um complexo ingrediente temporal onde remontamos uma rede quântica espacial, ou seja, existi varias escolhas e vamos saltar para a que mais seja da probabilidade. Mesmo assim, somos condenados a escolhas que as pessoas nos fazem escolher, para sermos aceitos e entrar dentro de seus conceitos e sermos admirados por isso.

Isso é uma verdade até mesmo para as ideologias que remontam as teorias do melhor sistema político que poderíamos ter. Porque por mais que tenhamos uma autocrítica de tudo, sempre fica claro que somos e pensamos porque o outro me disse que isso é bom ou não, ou seja, sempre vamos ser perseguidos pelo “tenho que”. Ai vários pensamentos vão ficar claros quando você se depara com essas duas palavras de ordem do conceito humano, como um mantra que faz do ser humano um ser escravo de seu próprio pensamento. Por que “tenho que?” Porque na maioria das vezes, isso faz dentro de seu subconsciente o caminho da escravidão perpetua. A cobrança e as próprias cobranças de si mesmo, o ser humano é infeliz em si próprio, ele é e sempre será infeliz porque vai ficar rodando a roda eterna de não querer ser feliz por causa “tenho que”.

Enquanto houver o medo no espírito humano sempre irá existir a prisão do conceito, sempre haverá egoísmo, sempre haverá discórdia. Porque por mais que queiramos ser libertos, sempre optamos em não ser por vários motivos que nos fazem seres sociais, uma mentira que se tornara verdade e absolutas para alguns. Mas se somos prisioneiros de ideologias, religiões e tudo mais, então não estamos livres nem em nossas escolhas e isso vem do medo da solidão e assim somos sozinhos, porque vamos sempre agradar aos outros e não agradar a si mesmos. Mas acredito que a humanidade acordará de seu sono ilusório e se defrontara não com deuses ou extraterretres, mas consigo próprio, ai descobrira que a verdade esta ali dentro.