quarta-feira, dezembro 18, 2013

A verdadeira Espiritualidade





Yeshua (Jesus) sentado em uma montanha contemplando a luz do Sol 



Por Amauri Nolasco Sanches Junior

Vendo a foto do Pr Valdomiro com o dizer que a igreja dele cura os deficientes físicos, mas o joelho dele ele opera no Sírio Libanês, me fez pensar e lembrar um monte de relatos que já vi e ouvi. Para começar temos que ter em mente que a Bíblia sagrada dos cristãos e judeus, como todo livro sagrado, é um simbolismo de tudo aquilo que dissemos ser espiritualidade e não somos espirituais só lendo esses livros. Numa maneira lógica de pensar somos seres que evoluímos em conhecimento e esse conhecimento nos fazem seres conscientes de nosso papel, seria mais ou menos, o que a bíblia diz que somos a imagem e semelhança do Criador. Mas acontece que idealizamos um criador humano, vingativo, ciumento como os deuses de nossos antepassados que nada mais eram do que seres da espiritualidade ou reis que foram mistificados, como no caso de Odin, Thor, Zeus e outros. Yeshua virou Jesus latinizado e se tornou um deus-homem como podemos ver a imagem de Sindharta (Buda), como podemos ver a imagem de Hermes (o mensageiro dos deuses), como até mesmo, Aquiles (guerreiro aqueu que lutou na guerra de Troia) e Hércules (guerreiro que matou sua família e teve que fazer as dozes tarefas).

Yeshua é um espirito que veio de plêiades – assim diz a espiritualidade – e pelo seu conhecimento e amor as criaturas universais, toma conta da Terra onde olha para as criaturas que aqui vivem. Não pensem que só o ser humano é protegido por ele, mas todas as criaturas terrestres são protegidas por ele. Yeshua era um irmão mais velho que tomou a parte a evolução humana – não só humana, porque já éramos energia inconsciente dentro dos minerais terráqueos, não é à toa que os egípcios falam de uma metempsicose onde o único erro era acharem que voltaríamos ao estado animal – animal para temos cada vez mais consciência de todo o universo. Ora, já no oraculo de Delfos dizia em conhecer a si mesmo para conhecer os deuses e o universo. Mistificaram esse espirito consciente de toda a missão universal em encontrar a Força em um TODO como uma ligação inevitável, tanto que no Sermão da Montanha – que por mim é a única passagem jesuítica dos evangelhos – ele diz que devemos tirar a trava do olho e que devemos sentir em nós a criação dizendo que os lírios dos campos não precisavam dizer nada que o “pai” sabia o que precisavam imagina nós que pedimos. Nesse versículo, ele (Yeshua), diz que tudo está interligado, os lírios se interligam nessa energia e nada atrapalha no viver do lírio, além de dizer também, de nossa consciência de sabemos o que poderá interligar entre nós e essa Força. Buda ensina a consciência do agora, viver o momentum presente, porque o passado é apenas uma lembrança e o futuro é construído com nossas ações do presente.

O vegetal em si é um ser dotado de células e essas células – segundo a teoria de Richard Darkins em seu livro O Gene Egoísta – se agruparam para se protegerem e criaram um escudo. Toda ação espiritual tem que ter uma reação material porque a consciência emite outra frequência, ela tem outro modelo material-realidade, ele faz parte da consciência de tudo. O vegetal em sua essência inconsciente – a primeira etapa do processo evolucionário que nos faz seres conscientes a partir de nosso aprendizado – modela a “Força” sutil a vida, ao mundo das células que se reproduzem. O processo que essas células se agruparam ainda é um mistério, um mistério que só pode ser desvendado com uma mente aberta. Mas, como disse, o que evolui dentro da cerne univrsal é o espirito e não somente o corpo biologico como muitos dizem; logicamente, que para o processo evolucionário espiritual aconteça, tem que ter mudanças biológicas e essas mudanças biológicas são manifestadas conforme o grau evolutivo do espirito corresponde.

Yashua não veio quebrar nenhuma lei, sendo um espirito consciente de sua missão seria incoerente se ele, por exemplo, seu espirito tomar seu corpo já em putrefação e andar sendo que, na própria teologia, se diz que o corpo é corruptivel e o espirito é algo incorruptivel. Então Yashua não pode ir além do que o Universo da 3º dimensão pode nos proporcionar, tanto é assim, que alguns amigos espirituais nos dizem que o próprio teve que por mil anos diminuir sua vibração para levar ensinamentos para a evolução humana. Mas ele próprio não pode interferir nas leis universais para nos proteger e nem priveligiar a raça humana – está mais que provado que existe muitas raças alienigenas neste universo – pois todos são uma criação só do ser conciente universal que as religiões chamam de “Deus”, mas esse termo limita os liminares de algo muito maior. No próprio evangelho ele diz a Moises “eu sou o que sou” porque não há nenhum signo ou termo, que podemos designar essa consciência que é o que é, o que em si começa e em si termina. Na culturas gregas e orientais, havia o “deus desconhecido” porque não se pode designar em termos essa CONSCIENCIA porque muitos erram em designar Zeus, Odin, Horus, Shiva, Brahma, Tupã, etc... como “reis” dos deuses se há um ser maior. Na India, o “deus desconhecido” é o DIURNO que fez tudo e até os deuses. Mas deuses são tambem criações que designam e fazem com que o universo surja, são os “engenheiros” espirituais, onde fazem toda a realidade em si ser. A realidade só se fez com a gravidade dos corpos em movimento, mais a massa que faz a gravidade criando o tempo. Diz as histórias – se não e engano hindu – que o universo se fez a partir de um deus (Visnu?) que por ele ser imperfeito o universo ainda é imperfeito, mas a imperfeição é o limite consciencial que não entende o ser enquanto realidade em si. No Oraculo de Delfos – templo que cultuava o deus da beleza e da cultura Apolo – dizia em sua entrada “Conheça-ta ti mesmo, conhecerá os deuses e o universo” nos alertando que o universo e todo seu conhecimento, tem que vir com o conhecimento de si mesmo. Socrates de Atenas, usou isso para ensinar sua filosofia e dizer para os “sabios” que “sei que nada sei”, ou seja, nada é aprendido por completo.

O fisico Muchio Kaku recentemente fez uma descoberta que poderia demonstrar essa consciência universal com a particula táquions – que são particulas mais rapidas que a luz – e que vivemos numa realidade muito parecida com o filme Matrix. Ora, o mestre Yashua disse que a verdade nos libertaria e que somente o amor poderia nos proporcionar uma real visão sobre nossa origem e que só se liga a essa consciência atravez dele (seus ensinamentos e seus gestos). Mas aos ceticos – talvez por lerem insanos como Richard Darkins – o fisico Muchio Kaku nada mais disse o que Descartes disse a 500 anos atras, quando disse “eu penso, logo eu existo”, porque eu duvido até dos meus próprios sentidos e não posso afirmar que aquilo seja verdade. Os sentidos podem estar me enganando pelas minhas próprias crenças e culturas – até mesmo o senhor Richard – porque aqui dizemos agua, nos países anglos-saxões é “water”, na Alemanha é “wasser” e por ai vai, porque são apenas termos, signos que designa uma coisa só. Na verdade, a realidade não é o que pensamos ser – esse “pensar” envolve muito nossa cultura e nosso aprendizado moral onde somos criados – são conjuntos de regras fisicas que vão muito além da termodinamica ou a gravidade em si, envolve muito mais na cadeia evolutiva universal. Nossa origem nos intriga dês de quando eramos meros seres humanos primitivos e essa procura nos fez criar toda essa cultura entre a religião metafisica, a lógica matematica e a filosofia onde alcançamos e tentamos alcançar essa consciência universal.



As religiões deveriam mudar o que deve ser mudado (mutatis mutandis) e não ficar com termos e pensamentos arcaicos de seculos atras que nada acrescentará a humanidade neste momento. A religião do Pr Valdomiro é a religião do medo, a religião da ostentação – a mesma religião que Yashua espulsou do templo, os chamados “fariseus” - é a religião que prega a mentira com a premissa da submissão de seus fiéis. Nenhum deles interpreta e aprendeu o verdadeiro ensinamento de Yeshua, que fez o “aleijado andar” (ensinou a humanidade a caminhar na sua evolução), fez o “cego enxergar” (ensinou a humanidade a ver a verdadeira realidade) e fez a multiplicação (a lei da afinidade e troca universal). Na verdade, quem tem que mudar somos nós em nossa mania de querer tutores morais, de querer sempre alguém para cuidar de nós e isso não ocorrerá, o mundo não vai mudar, o que muda é a nós mesmos.