sábado, dezembro 28, 2019

Sanctus Dominus — quem não tem pecado que atire o primeiro coquetel molotov





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As questões ideológicas e religiosas sempre foram muito mais complexas do que o senso comum sequer imagina. E quando a ideologia começa a se misturar com a religião, num português bem claro, só dará merda sempre. O ataque a sede do grupo de humor Porta dos Fundos mostra o quanto a juventude está perdida e sem rumo nenhum, porque você se apresentar como um fascista, mas discursar como um marxista raiz, é de uma imaturidade gigante. A questão é: qual moral devemos seguir sem ao menos, questionar a sua origem? Veja, não devemos confundir questionar com falar mal ou ser contra aquilo, apenas questionar se aquilo é realmente verdade ou mentira, se aquilo levara o ser humano ao conhecer a si mesmo ou apenas, é mais um discurso para dominar a massa. No limiar de tudo, todos esses deveres são marketing para assegurar a predominância de um discurso qualquer.
No caso da representação do Jesus gay do Porta dos Fundos, sempre constatamos que Jesus teve uma imagem mistica muito bem construída nesses dois mil anos de história do cristianismo. Talvez, essa construção da imagem dele enquanto ser que é a incorporação de Deus no mundo — como se Deus devesse se apropriar de um corpo para se fazer presente — seja um discurso sagrado dos milagres que ele teria feito, que lógico, fez dele uma figura mistica. Ora, o budismo (digo o budismo mesmo) não vê Buda como um deus e nem o Islã vê Maomé como deus, porque Deus seria algo muito maior e muito mais longe do que possamos definir em um ser só. Ai entra o romanismo dentro do cristianismo, pois, se algo deve ser adorado, esse algo deve ser transfigurado em uma imagem. Mesmo que várias pessoas tenham múltiplas explicações para isso, o cristianismo não difere dos cultos a deuses da antiguidade e talvez, sincronizou no culto de um homem crucificado, acusado de se titular rei de Israel e blasfemar contra o culto tanto de Roma, como dos judeus. Ou seja, apontou a hipocrisia dos sinédrios da época, em achar que o Templo de Salomão era algum tipo de comércio, que ao passar do tempo, todos ficam como comércio. Isso não quer dizer que eu ache que Jesus não existiu, as ordens morais que ele disse — se disse mesmo — são importantes para uma vida equilibrada e com sentido em ser. Afinal, quem não tem pecado que atire o primeiro coquetel molotov?
Segundo o novo testamento, Jesus participava de várias festas e comemorações, mostrando que ele era uma pessoa alegre e festiva. Ora, vamos ser sinceros com a fé cristã, mesmo que ele for Deus, ele iria se importar do que um bando de comediante diz dele? Mesmo se ele fosse homossexual, será que sua mensagem mudaria por isso? Claro que não. Racionalmente, podemos dizer que homens no tempo de Jesus (segundo a lei judaica) homens co 30 anos de idade, teriam de ser casados e, pelo grau de cultura que Jesus demonstra, talvez, ele teria que estudar no templo. Vários estudiosos já trabalham com a ideia que Jesus e José era escribas do templo, assim, poderiam circular no mesmo livremente. O que nos remete que Jesus deve ter sido casado — como Buda, Maomé ou Moisés e isso não invalidaria suas mensagens — isso reforça a hipótese, que Maria de Magdala teria sido esposa e discípula de Jesus. Porém, nos resta uma dúvida importante: por que o império romano como todo aquele poder acabando, ter aceitado cultuar um culto de um homem crucificado?
A cruz é um símbolo religioso muito antes da crucificação de Jesus, mesmo em Roma. Aliás, há um erro corriqueiro, que atribui festas incorporadas na religião cristã como deus antigos vindos de fora, mas, o que vimos e o que dizem vários pesquisadores, é que tudo ou a maioria que existe no cristianismo veio dos romanos. Todo o cristianismo é romano. Isso não resta dúvida, quando olhamos os anjos das igrejas e eles estão vestidos como centuriões romanos. Há muitas características que mostram todo o império romano na igreja romana cristã, além, claro, das filosofias gregas influenciando alguns pontos teológicos disso tudo. Muito pouco restou das falas e dos ensinamentos de Jesus, portanto, a figura mistica sempre dominou o que realmente o cristianismo deveria pregar como ensinamento do seu mestre. Portanto, o cristianismo não é o mesmo de seguidor de Jesus.
Ora, afinal, será mesmo que foi Jesus o ofendido ou o cristão se ofendeu? Será que a ofensa é a imagem que se construiu dentro do fanatismo? Tudo isso que eu escrevi não quer dizer que a mensagem de Jesus não seja importante, mas, que tenhamos sempre um filtro daquilo que é, verdadeiramente, sua mensagem e aquilo que não, não é sua mensagem.

quarta-feira, dezembro 25, 2019

Natal Bumbum



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Amauri Nolasco Sanches Junior




Uma das frases do filósofo Luiz Felipe Pondé é que deveríamos seguir religiões de mais de mil anos de tradição. Como eu gosto da doutrina espírita e leio bastante sobre, eu descordei dele por muito tempo. Como filósofo, o discordar de alguma ideia, não quer dizer que o outro é uma porcaria e tudo que ele diz é uma porcaria. Fui entender esse pensamento quando eu comecei a analisar certas coisas que acontecem dentro do natal e não só, mas outras questões éticas que trazem dentro de uma certa cultura. As pessoas ficaram barulhentas e sem graça ao ponto de postarem baladas, fumando narguilé e outras porcarias. Que aliás, o narguilé é uma tradição oriental — me parece, da Índia — que não deveria ser para fumar maconha ou ácidos, mas, água aromática. Estamos criando uma geração de bunda moles que nem sabem o que estão fazendo e acham que são sucesso na internet. Sem conteúdo, você não gera conteúdo e não adianta chorar.
A questão é grave e deveria entrar como saúde pública. Em um canal de YouTube que fala de vida cotidiana chamado Acidez Feminina, a Tati responde algumas duvidas de pessoas que só souberam aonde ir quando eram espermatozoide do pai. Ora, uma dessas cartas dizia que o marido da mulher que escreveu sempre escreve para sua mãe se vai viajar, se vai passear, se vai fazer alguma coisa porque sua mãe exige. Tati disse que a mulher deveria compreender esse tipo coisa e deveria deixar o homem, ser o bebe da mamãe o quanto ele quisesse. Primeiro, que o cara beira aos 38 anos de idade e deveria ter idade o suficiente para dizer a mãe que ela não precisa se preocupar. Segundo, além da nossa sociedade produzir homens bunda moles, bebezões que não sabem nem criar seus próprios filhos, idolatra a família e isso é muito ruim dentro de uma sociedade. Minha mãe sempre nos ensinou — eu e meus irmãos — que devemos amar as pessoas sem ficar “grudadas” nelas, como se fosse, um desapego. Eu que estou numa cadeira de rodas, com certas limitações, minha mãe me empurrou praticamente, para viajar sozinho com os amigos aos 16 anos de idade. Quando eu não queria ir, praticamente, ela dizia algo para que eu fosse. Seu último pedido antes de se for, foi para mim me cuidar e estou me cuidando. A grande lição da minha mãe é que você cria seus filhos para o mundo e não para você mesmo, seu egoismo só vai fazer você criar um belo de um bunda mole que não sabe nem pegar um copo de água sozinho. Gentileza é uma coisa, achar que mães chatas são intocaveis, é bem diferente.
O que tem a ver a Tati com o Pondé? O Pondé nos remetem a tradições milenares onde a formação das crianças eram feitas para melhorar e continuar essas tradições, mesmo o porquê, as crianças eram futuros cidadãos daquela polis. Não interessa o que uma mãe achava, a criança iria se submeter ao agoge espartano, muitas vezes, jovens eram mandados a estudar em outras partes do mundo. Na verdade, a esquerda e mais especificamente, a filósofa Marilena Chauí, não está errada, a família de hoje foi inventada pelo capitalismo. A estabilidade social precisava ser feita para reconstruir as nações logo após a segunda guerra mundial, então, inventaram a família de marca de margarina. Na essência, não existe felicidade plena sem antes nos desapegarmos a certas particularidades que não valem a pena continuar. O apego faz sofrer porque nada é permanente, como dizem, não há caixão duplo. A permanência nos coloca em imaginar que exista algo eterno, porém, mesmo que algo seja eterno ele não pode mudar? Será que existe essa eternidade que coisas ou seres são eternos? Mesmo eu lendo bastante coisa do espiritismo, para mim pelo menos, a eternidade evolui conforme o conhecimento que acumulamos e não acredito em castigo ou karma no sentido popular.
A Tati pensa igual todo mundo — mesmo que seu canal tenha um nome acidez feminina, onde remete que acidez é a desconstrução molecular de algo — onde a família é sagrada e não tem o que discuti. Ora, a questão familiar é uma questão social, uma questão que abrange o futuro humano e como disse, a família como conhecemos, é muito recente. Tanto é, que na era vitoriana, a moda era tirar foto de cadáveres como se eles tivessem vivos. Isso é uma amostra o quanto o desapego era frequente antes da família doriana. O mundo não era tão idealizado e os seres humanos, não criavam seus filhos para lacrarem. Não se criava os filhos para se apegarem a mãe e quando um parente morria, ficar até mesmo, com depressão. Aliás, se confundem tristeza profunda com depressão, que pode por ventura, atrapalhar quem realmente sofre com a doença.
Sabemos muito bem, que o filósofo alemão do final do século dezenove, Nietzsche, tinha razão em achar que a quebra dos verdadeiros valores iria produzir vários ressentidos. O cristianismo é a prova disso, pois, produziu vários ressentidos que destruíram várias tradições antigas por não entender aquilo. Achava que o poder tinha que te dar o pão e que finalmente, lá no paraíso, ele seria alguma coisa. Todo ressentido é um nada. Mesmo que Jesus tenha dito que tudo que ele fazia, todo mundo também pode fazer, mas, Jesus fazia no meio da multidão e ao ar livre, não em templos. Uma das passagens ele diz que se deveria desapegar de tudo e todos para segui-lo, pois, cada homem tem uma missão. Ser cristão não necessariamente, você é seguidor de Jesus. Muitas tradições cristãs vieram de outros povos e do império romano, filosofias diversas, e etc. Então, qual o significado de destruir aqueles que não seguem se a igreja universalizou Jesus ao ponto de colocar outros rituais lá dentro? Será mesmo que somos todos ateus?

segunda-feira, dezembro 23, 2019

Sérgio Moro não deveria ser politico





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Conversando com a mulher que faz limpeza aqui em casa, ela disse que o Moro não deveria ter ido para a politica. Na sua simplicidade de pessoas do povo disse o que o povo pensa, porque as pessoas não estão preocupados com ideologias ou que acontece em universidades. A maioria não sabe sequer quem foi Paulo Freire, pois, são coisas desnecessárias para a maioria das pessoas e deveriam ficar no escopo da biblioteca. O pensamento dela é muito simples, se o ministro Sérgio Moro tivesse ainda como juiz da Operação Lava Jato, talvez as questões sobre a corrupção tivessem ficado mais intensas e pouco politicas ao ponto de ter tantos retrocessos na Operação. Justiça para a maioria é o cumprimento da lei e ponto, o resto fica a cargo de politicas positivas que mostram um mundo cor de rosas cheios de animais fofinhos.
Desde o século 19, com a moral vitoriana ditando moda, descobrimos com Freud que, na verdade, somos uma sociedade demagoga e hipócrita. Eramos uma sociedade bastante reprimida no dever kantiano em sempre fazer certo para inspirar confiança ao outro, e isso, logicamente, teve reflexos na religião que do “deus” que queria só que suas criaturas obedecessem suas normas, teve que abrir mão para inspirar confiança. Deus hoje em dia, é o “deus” do dever e nele, sem dúvida nenhuma, se pode ter confiança plena. As pilastras da sociedade ocidental sempre foram pilastras greco-romanas, aqueles que seguravam o Parthenon ou os fóruns da vida grega e romana, que seguravam tetos de granizo. Já seguraram uma pedra de granizo? Já tentaram segurar uma mesa de granizo? Eram estruturas, completamente, pesadas e não caiam. No mesmo modo, os heróis gregos não eram diferentes de mim ou de você, ou seja, eram humanizados e não havia nada do dever kantiano de salvar as consciências do mundo.
Ora, herdamos a filosofia e a politica dos gregos, seu maior expoente foi Aristóteles. Há um erro bastante corriqueiro que é colocar a frase de Aristóteles como “animal politico”, mas, é um erro de tradução. Ele disse — ou seus alunos escreveram — “zoo politikon” que quer dizer, “animal social” porque esse “politikon” era um termo que era antonino de “idiotike”, ou seja, se o “idiotike” queria dizer uma pessoa egoísta que não pensava na polis num todo, o “politikon” era o cidadão que pensava e discutia sobre os problemas da polis. A democracia nasce exatamente desse intuito, cidadãos que queriam discuti os problemas da polis, mas, a moderna nos tirou esse direito para darmos uma espécie de carta de representação. O povo se distanciou do poder porque o império romano tirou isso da maioria, esqueceram que quem sustentava o império era a maioria. Ora, será mesmo que isso é uma democracia?
Na essência, Dona Ilda quer o que o povo sempre quis, produzir, não ser roubado (em todos os sentidos) e criar seus filhos com segurança e educação. A figura do Sérgio Moro não difere com a figura do ex-ministro do supremo, Joaquim Barbosa, ele só difere que não ter desistido em punir os corruptos, os que assaltam a nação todos os dias. Aliás, a corrupção vem do império romano, de tão vasto e poderoso, corrompeu quase o mundo ocidental inteiro. Herdamos isso também. Reinos medievais eram corrompidos para consolidar o poder em meios da igreja e a mesma, coroava aqueles que o Papa — a figura do imperador — achava melhor como rei e dizia que Deus designou ele para tal cargo. Cargo esse, que em reinos menores, eram colocados nos tronos os que continham o maior número de terras possíveis. Dai vem nossas capitanias hereditárias e os governadores eram aqueles que tinham a maior extensão de terras, que ainda hoje, assombra a democracia brasileira. Somos herdeiros de uma cultura Latina, de uma cultura medieval, de uma cultura que não se modernizou porque sempre se usou as tradições para dizer que somos conservadores. O problema é, não temos nenhuma tradição, temos um monte de retalhos de outras tradições que, na maioria das vezes, somos avessos.
Na verdade, temos muitas morais que não cabem em um mondo de hoje e o Brasil, por outro lado, se autossabota. Ou seja, quando as coisas estão cada vez melhores, se começa a piorar de repente. Ao que parece, o Brasil não quer se modernizar.

domingo, dezembro 22, 2019

Ética de chocolate bolsonarista-olavete



Foto: Reprodução
Crédito/Metrópoles


Por falta de repouso nossa civilização caminha para uma nova barbárie. Em nenhuma outra época os ativos, isto é, os inquietos, valeram tanto. Assim, pertence às correções necessárias a serem tomadas quanto ao caráter da humanidade fortalecer em grande medida o elemento contemplativo”.
(NIETSCHE, F. Humano, demasiado humano)




O filósofo coreano e professor de filosofia na Alemanha, Byung-Chul Han, diz em algum lugar no seu livro Sociedade do Cansaço que “A sociedade disciplinar ainda está dominada pelo não. Sua negatividade gera loucos e delinquentes. A sociedade do desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados.”. Han argumenta que a sociedade disciplinar do filósofo Michel Foucault (1926-1984) deu lugar a sociedade do desempenho, pois, no lugar de disciplinar o indivíduo com regras, ele começa a colocar o indivíduo a descobrir a si mesmo. Há uma discussão na filosofia pós-moderna, que começa a questionar a humanidade nessa necessidade de ter exito, ser feliz, saber desfrutar o que se tem de melhor. Ninguém posta num Instagram o que tem de verdade, aliás, estamos numa sociedade que abomina a verdade. As verdades têm que caber na minha ideologia, na minha religião, naquilo que eu tenho que confiar como realidade.
Quando o filósofo grego Sócrates disse que só o conhecimento vai te levar até a verdade, ele está dizendo que com a verdade vai se chegar ao que o ser humano chama de felicidade. Mas, achamos que a felicidade é ter e não ser, porque o inconsciente coletivo já está impregnado em objetivos que não são deles e sim, do outro. Meu objetivo de ser bem-sucedido, não é meu e sim, o objetivo é do outro, porque eu trabalho para o outro, eu penso para o outro e não a mim mesmo. A felicidade socrática — uma quase felicidade metafísica — não tem a ver com qualquer objeto e objetivo fora de si mesmo, mas, tem a ver com o conhecer a si mesmo e saber que a felicidade e ser você mesmo e não colocar uma máscara social. A essência da bondade é descobrir sua própria natureza e não ser o que a sociedade te impõem como certo, uma normalidade do discurso em que temos que ter um herói para acabar com todos os problemas. Não vai. Cada um deveria ser cidadão o bastante e colocar uma solução viável para aquilo que atormenta a sociedade.
Ai que está, se os lulopetistas têm como herói a imagem do ex-presidente Lula, que corrompeu toda máquina estatal possível, o bolsonarista-olavete tem como herói o clã Bolsonaro. Se um montou um mundo ético que não conseguiu sustentar, o outro montou um mundo ético dentro da religião evangélica que graças ao seu filho mais velho, também não está conseguindo se sustentar. Ai entra os dois extremos de uma sociedade que ao mesmo tempo é disciplinar — ao ponto de achar melhor perder seus direitos civis em um regime Militar — e também, é uma sociedade do desempenho (ao ponto de esquecer a ética e as leis, para sustentar o desempenho do seu estabelecimento). E pasmem, existem pessoas (e não são ignorantes) que defendem que acessibilidade foi feito para corromper e ganhar com fiscalização. Mas uma dúvida se faz necessário: que fiscalização? Aonde podemos dizer que existe fiscalização de alguma coisa? Não há. E a ética fica seletiva graças a um tom ideológico que para uma parte antagônica não voltar ao poder, tem-se esconder as falhas do outro lado.
Ideologicamente, os bolsonaristas-olavetes estão bastante voltados dentro da direita, mas, também voltado ao cristianismo. Na minha cabeça, para você ser cristão, você deveria seguir Jesus. E para seguir Jesus tem que seguir seu amor e sua bondade verdadeira, assim, cairmos na bondade socrática platônica. A bondade socrática é a descoberta de si mesmo como uma verdade da sua própria natureza, Jesus diz que somos “deuses” e devemos se voltar para si mesmo e voltar a nossa própria natureza para amar a Deus sobre todas as coisas, ao próximo como a si mesmo. Mas, como amar o próximo verdadeiramente? Empatia. Se colocar no lugar do outro, imaginar como seria você naquela situação e Jesus sabe da natureza do nosso espirito, sabe na natureza do universo. Ele ser retratado como gay, como vigarista, como maconheiro não faz diferença, mas, a essência da sua mensagem que importa.
O que é uma ética além do caráter? Será que tem a ver com uma cultura que já veio corrompida? A seletividade dessa ética é muito mais do que cultural, ela tem a ver de precisar de ídolos e se agarrar nesses ídolos. Somos um povo agarrado na verdade, mas, não sabemos em que verdade acreditar porque se é avesso a cultura e ao estudo. Sempre se quer alimentar o nosso ego.