quinta-feira, dezembro 17, 2015

#olavotemrazão- a morte da filosofia enquanto pensamento



Bustos de Platão (direita), Sócrates (centro) e Aristóteles (Esquerda) 



Quando ganhei meu primeiro livro de filosofia realmente me encantei, pois quando eu li o julgamento de Sócrates de Atenas, escrito pelos seus discípulos Platão e Xenofonte, vi um contexto muito mais profundo do que podemos pensar. As bases do conhecimento humano se deram dentro da filosofia e isso não se pode negar, pois dentro da filosofia se fez a teologia, se fez a politica, se fez o pensamento e a investigação cientifica, mesmo que alguns neguem. Mas o pensamento filosófico depende muito da cultura que ele está inserido e nunca ao contrário, porque se fosse assim, novos pensamentos ressurgiriam a todo momento. Platão e Aristóteles, por exemplo, defendiam a escravidão e a inferioridade da mulher como uma coisa natural, tanto é, que os gregos helênicos tinham prazer com jovens e não com as mulheres que achavam que foram feitas só para procriar e o escravo, haveria raças humanas superiores que naturalmente, subjugavam as inferiores. Hoje temos uma filosofia mais voltada a ética enquanto o homem ser ou não um ser social que não mais vê o ser humano como um ser que pensa e sente, mas um ser que apenas pensa como idealizou Descartes e que o ser humano comprou a ideia – considero esse o primeiro ato da industria cultural – para melhor adaptar a suas mazelas interesseiras hipócritas. O ato cartesiano foi um ato burro e de extrema insanidade.
O humanismo iluminista errou em colocar o homem como um ser que pensa porque colocaram o ser humano como um ser que não sente, e hoje em dia, os políticos e as industrias trabalham nesse patamar de colocar o ser humano como um ser apenas pensante. Apenas houve um momento de breve alivio quando aparece a criticas de Kant colocando o homem como um ser moral, um ser que poderia de fato tomar os rumos de sua vida como ele mesmo objetivasse. Mas no século dezenove tomamos um novo golpe, Karl Marx disse que o homem como ser que trabalha é apenas um ser que pensa e como ser que pensa, é alienado pelo dono da fabrica para não questionar e fazer seu serviço como um ser obediente e servil. Mas será que Marx fez a pergunta objetiva que o homem como um conjunto de subjetividade que dentro do seu âmago existe o senso moral e ético, não escolheria isso para sustentar os que necessitam ou que se submetem? Fica a historia que somos sempre vitimas e nunca somos seres que fazemos escolhas para melhor vivemos – como um ponto de sobrevivência – para nosso próprio conforto, foi isso que Kant colocou, o homem não está alienado porque é enganado para melhor trabalhar e ser servil. Graças a filosofia cartesiana que o homem é um ser mecânico e não um ser moral e ético – como um ser que pensa e também sente e faz suas próprias escolhas – ele não pode sair de sua linha de vida, como um ser bom (a bondade como um ser submetido a ser dócil) e o mau (que sai da linha serviçal e dócil como deve ser). Até mesmo Marx teve a sutileza de ser escravo de sua época e colocar a liberdade como um bem material e não é bem assim, a liberdade não é racional como dizem os cartesianos e nem uma coisificação do consumo, mas um bem da alma enquanto a sua percepção e subjetividade, um bem sutil que é um estado do ser enquanto vontade. Talvez, como Kant nos aponta, a liberdade seja uma escolha enquanto movida no ponto moral ou simplesmente, a moral seja uma das escolhas movida pela vontade potencializada em liberdade de romper as correntes ideológicas do ser enquanto ser que sente e pensa. Materialismo também falhou e só nos resta o niilismo que sobrou desse lixo moral e insano que o século XX, transformou em duas guerras mundiais.
Como vimos em muitas manifestações no meio filosófico aqui no Brasil – infelizmente temos professores de filosofia e pseudos filósofos e não filósofos na essência do termo – que tem duas correntes (ou pensam ter), entre o marxismo light que prega que todos tem o direito de ter tudo – mesmo não trabalhando ou fazendo uma atividade decente – e os liberais que defendem que todos devem ter liberdade, dês que tenhamos uma índole dócil, ame os animais e sejam uma especie de seres angelicais para o bem e prosperidade. E tem o PSDB que não sabe que rumo tomar, pois vão conforme estará seus interesses, prega a liberdade, mas quando criticamos sua politica nos bloqueiam no Facebook das suas secretarias, senta a porrada em alunos, senta porrada nos professores e se fazem de santinho. As mazelas filosóficas chegam ao ponto de pessoas que se declaram nietzschianas, tomarem a posição de esquerda e fazer um discurso rotulador (chamar as pessoas de fascistas) ou uma posição ressentida abaixo da dignidade humana. Talvez por só ter professores de filosofia, que repetem tudo que já foi dito, chegamos ao ponto dessas pessoas acharem que somos alunos e não ouvintes, não pessoas com o potencial de sim de indagar aquele pensamento e criamos uma especie de área protetora que essas pessoas não podem serem contrariadas, que essas pessoas estão com a verdade. Ora, nem Jesus nos disse a verdade – afinal ela esta dentro de nós mesmo – como algo concreto que podemos ver, imagina um professor de filosofia que só repete o que os filósofos disseram? Dai, não chega ser chamado de fascista, ser chamado de burro, ser chamado de neófito, ainda temos que ver a decadência filosófica quando um astrólogo ser chamado de filósofo e ainda por cima, de professor.
O iluminismo vai colocar o homem como um ser que raciocina – um ser que pensa – e não vai olhar um conjunto de regras que fizeram do ser humano, o único animal que tem afeto e desejos também. Por que disse que herdamos o iluminismo? Porque não somos sentimentais, só olhar que se preocupamos mais nas coisas do que no outro, porque não vimos o outro como algo que podemos ter afeto. Não se preocupamos de ser traídos, se preocupamos com o dinheiro que gastamos com o outro, por isso, muitos homens vão negar a paternidade, muitos homens e mulheres, vão negar o amor como compromisso serio. Tudo gira em torno do dinheiro e em ter e não, ser alguém e tem que ser num modo fácil, num modo que não tenhamos trabalho. Por isso que criou-se a regra de todo jovem querer ser servidor publico, porque estabilidade, proteção e não se precisa de muito esforço para ganham tanto dinheiro. Ora, se criou também muita coisa que não existe, como que brasileiro é gentil, brasileiro é educado, brasileiro tem o espirito de igualdade e sabemos que não é verdade, sempre raciocinamos demais os sentimentos e nossas ações e até mesmo, transmitimos nas nossas próprias crenças essa raciocinação em demasia. Deus como construtor do universo precisou não ter vontade e sim, raciocinar para criar o mundo e ser o governador (se não o supremo rei do universo) para deixar-nos viver nesse paraíso, acabamos de destruí-lo com esse materialismo desmedido e o sentimento de que não somos dignos dele. Você não está preocupado com o direito do outro que tem deficiência pegar o ônibus, você esta preocupado em chegar atrasado no seu compromisso. Você não está preocupado com o idoso que está de pé e pode desenvolver uma trombose e perder as pernas, mas está preocupado na sua própria comodidade. Não se está preocupado se aquele ou aquele outro ser ou não corrupto, está preocupado com quanto que ele deu para seu bem estar e sua própria comodidade. A cordialidade do brasileiro é uma mentira, ele é bonzinho para tirar vantagem da situação.
O problema não é os pontos filosóficos do Olavo de Carvalho, o problema é dar enfase nos pontos de sua filosofia como se fossem grande coisa e não são. Chamar o PT (Partido dos Trabalhadores) de comunista é uma ofensa até mesmo a Karl Marx que nunca ofendeu ninguém, porque ele (Olavo) sabe muito bem – usa esse discurso de boteco de periferia – que nunca na historia da humanidade se teve um governo comunista, nem na URSS. Já que ele se coloca na alcunha de professor de filosofia – não acho que um filósofo tenha que ter diploma – deveria saber que dois ponto a ser esclarecidos: primeiro que socialismo não é o mesmo que comunismo, já que socialismo é uma ditadura antes de implantar o comunismo em uma nação (que na maioria das vezes não passou disso); o comunismo não é uma igualdade para baixo e sim, uma retirada da mais valia que é o trabalhador poder comprar o que produz, sendo assim, a igualdade justa onde os povos tenha dignidade. Claro que muito coisa imbecil que Marx escreveu como a matança de dez por cento da população e a eliminação daqueles que não pode produzir – como idosos, deficientes, pessoas que não querem estudar e etc...que o nazismo e o socialismo stalinista fez com primazia – mas dizer que aquilo que existiu é comunismo é uma brutalidade e uma desonestidade intelectual imensa.
O ponto principal do olavismo é o ponto cartesiano do espirito maligno (o comunismo) e o espirito benigno (o liberalismo) como se toda a esquerda fosse comunista e toda direita seja liberal. Os democratas dos Estados Unidos são comunistas? Existe uma enorme diferença entre populismo trabalhista e o comunismo, que logicamente com a educação que temos, não se sabe e nunca se soube. De quem é a culpa disso tudo? Será que um sujeito que diz que não existe petróleo, que não há provas que a Terra é redonda, que o Barack Obama não é norte-americano merece crédito? Isso não cheira a marketing para vender livros? Nem tudo é o poder, pois o ser humano como ser racional é um ser que pode fazer escolhas e nem sempre o poder tem tanto o poder de convencer essa decisão. Há muito mais questões por trás de todo esquema, do que a redução do esquema de tratar o debate uma decisão ideológica como se o bem fosse a direita (que o tradicionais adoram achar que são donos de uma moral que não tem) e a esquerda e o mal (como se toda a esquerda é comunista e stalinista) e não é, porque ainda insistimos que o Brasil não pode se modernizar. O olavismo é um reflexo mais do que claro que a humanidade evolui na tecnologia, mas não evolui na moral e aqui, nem um e nem o outro.
Amauri Nolasco Sanches Junior, 39, escritor e filósofo.



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segunda-feira, dezembro 14, 2015

Um momento na vida












Vendo a minha Suculenta que peguei para criar, eu vi que ela dará flores e essas flores são as mais lindas mudanças que uma planta pode passar. Com as flores elas podem fecundar outras plantas fazendo com que sua especie se multiplique e que tenha, talvez graças a evolução, seus genes perpetuado. Umas das inúmeras teorias do Dr Richard Dawkins é que num dado momento da evolução, quando a vida era apenas uma celular, os genes deram uma “sacada” espetacular, se as células se juntassem, elas iriam ter muito mais alimento. Então, os genes começaram juntar e criar seres complexos pluricelulares e cada sistema de uma especie viva, concorre um com o outro para seu próprio gene sobreviver. Por isso que essa teoria do Sr Dawkins vai se chamar “gene egoísta” e tem até um livro interessante (o único dele). Pode ser que nosso gene seja um sistema complexo e até de alguma maneira, egoísta, mas temos que pensar que a celular sem o instinto e sem a consciência não pode sobreviver ou perceber que podem viver juntas, não existe percepção para uma só célula. Qual o intuito de uma célula perceber que com mais células ao seu redor, mais alimento teria, mas também, muito mais energia seria gasta?
As mudanças dentro da realidade não podem ser reduzidas ao mero acaso e acharem que apenas são genes ou moléculas conscientes – se analisarmos bem, não são diferentes das crenças metafisicas das religiões – que se juntaram por milhares de motivos, e não existe uma consciência atrás disso tudo. Mas que essas mudanças são a vontade e a necessidade dentro do meio que se vive, porque se não acontece as mudanças, nunca iremos alcançar uma melhor evolução. Como o homem, um ser fraco, um ser que “male male” mata uma barata, tem possibilidade de vencer a evolução? Como em milhares de anos, os insetos sobreviveram a fauna do nosso planeta? Mas também nem acredito no “designer inteligente” que acredita que por trás de tudo, havia um projeto e isso vai contra até, a religião judaico-cristã. Ora, sendo Deus onisciente, como poderia ter um projeto daquilo que ele teria consciência de construir? Então, se não células conscientes que se juntam como uma comunidade, se não existe uma grande projeto dentro do nosso universo, o que se deu essa variedade de sistemas, de elementos, de vidas complexas ou não, dentro do nosso universo? Mesmo que o gene mais forte pudesse achar meios de encontrar e se juntar com outros genes do mesmo porte e fortes como ele, esse processo seria impossível da forma que foi teorizado como se a célula olhassem para outras – que seria como se olhássemos para um outro ser a milhares de anos luz da Terra – e querer juntar essa “força” dentro de um bem comum. A célula tem vontade? A célula pode decidir?
Vamos voltar as mudanças. Tudo muda porque cada experiência consciente, são diferentes e são subjetivas. Pois o que evolui não é o meio biológico e sim, o fluido vital que anima esse corpo biológico, que alguns chamam de espíritos, chamam de alma, eu chamo da “força vital”. O que seria essa “força vital” que poderia diferenciar de tudo que já foi escrito? Vamos começar no começo, já que os religiosos fervorosos preferem a bíblia como referencia que nesse caso, não está tão longe da verdade (já que a bíblia é um livro hermético). A primeira pergunta que nos vem é: o que seria o sopro que Deus soprou dentro das narinas de Adão? Alguns vão dizer que é a alma, outros vão dizer que haverá conexão com o espirito, mas se irmos muito mais a fundo na questão vamos chegar a “imagem e semelhança” que está dentro da bíblia. Só que não podemos ler o evangelho como um manual cientifico, pois se lemos ele como um manual de ciência não acharemos nada, vamos colocar o evangelho onde ele nunca deveria ter saído, no campo moral. Sim. O “Haja luz” não é o big bang, mas a tomada de consciência da existência de todo o universo quando decaímos para viver essa experiência dentro de uma outra realidade. Talvez, essa lenda dos anjos decaídos tenha a ver com nossas tenras lembranças de eras longínquas. Ou a lembrança de dimensões que eramos muito mais conscientes daquilo que poderíamos fazer, não é à toa que o mestre Jesus nos disse que tudo que ele fazia poderíamos fazer se colocássemos a fé em tudo que desejamos e ainda mais, que Hermes Trimegisto (três vezes grande), vai nos dizer que tudo que está em cima está ligado em baixo, tudo que está em baixo está ligado em cima. No evangelho também Jesus diz que tudo que ligar em baixo sera ligado em cima e tudo que desligar em baixo será desligado em cima, pois tem a ver com o poder de construir dimensões que só o pensamento pode construir. Se você imaginar que não é um nada e não serve para nada, claro que sua vida começa a dar errado porque você já se colocou dentro desse universo e é essa a sua realidade. Por que será que as seitas dominadoras querem que a maioria achem que não é nada?
Dai podemos pensar que também, continuando a questão do “Haja luz”, dizer que Deus com sua onisciência (consciência em sua e no universo contigo na própria ciência construindo em si uma percepção além do que é), previu e sabia que havendo luz, haveria a realidade no qual conhecemos. Porém não pode adentrar no tempo porque não poderia ser temporal porque é atemporal – por isso no sétimo dia descansou, pois essa tarefa delegou a quem poderia entrar dentro no tempo e sofresse o envelhecimento inevitável – e assim, talvez, começassem os seres viventes a nascerem e a morrerem. Mas nós podemos perguntar: quem fez esses seres viventes se Deus sendo atemporal e onisciente não poderia adentrar o tempo? vários escritos além da bíblia (evangelho), que vai no encontro desses seres como anjos, como espíritos iluminados, mas prefiro chamar de seres especiais que simplesmente, sentindo a vibração de um outro universo nascer vieram pelo amor nos formar como parte de uma criação de milhares de dimensões e universos. Muito interessante é uma teoria de uma seita da nova era chamada Amosofia, que diz que os universos se criam como cada casal evolui e compreende a dinâmica e forma, como a idealização dos dois (como um conjunto do mesmo amor), um universo conforme vibram. Nesse momento começamos a aprender o porque dissemos que toda a criação foi feita a partir do amor, porque o amor que uni tudo que existe e é a única explicação. Ou não podemos dizer que o amor pode unir até substancias que deram origem a vida? Pode ser até um processo químico, como toda a realidade para se manifestar deve ser por meio de processos químicos e a mecânica da física. Porem existe algo além que criou a primeira vida e a partir dai, houve um sistema complexo, dentro do nosso universo, que padronizou a forma humanoide e que isso, gerou um padrão para seres de inteligência e conscientes.
Voltamos a “força vital” como a única maneira de acabar com o mito de um Deus engenheiro que desenhou, que projetou todo um desenho produzindo a realidade. Quando vejo minha Suculenta produzir flores, sua especie moldou o que o ambiente te proporcionou, ou seja, as flores são o que levou muitas especies a perpetuar seus genes. Sua necessidade moldou sua forma e acrescentou o que chamo de “vontade da vida”, ou seja, a potencialização do ser de querer sempre fugir da morte e a eliminação dos seus genes. Existe a “força vital” consciente e a “força vital” não consciente, mas que vem de cada sistema dentro do próprio planeta que ela se desenvolve. No Livro dos Espíritos, editado por Allan Kardec e ditado pelos espíritos, diz que já existia germes que poderiam potencializar a vida como conhecemos, ou seja, já havia essa “força vital” em sua natureza primal, sua natureza de uma força inerente a vontade, mas existe graças o “haja luz”. Como, num modo racional de analise, uma célula (um ser unicelular) pode unir com outras células e formar os primeiros seres pluricelulares? Como explicar a explosão Cambriana num modo do sr Dawkins se o genes são egoístas, não haveria tantas variedades de seres? Hoje já se trabalha com a hipótese, isso pode ser pesquisado por qualquer um dentro do Google, que a vida é muito mais antiga que nosso sistema solar e podemos até arriscar, que todo o evangelho do Gêneses (a parte do primeiro homem e a primeira mulher) seja algo muito mais cósmico, no sentido do nosso universo – talvez num modo mitológico, Moisés deu pistas da vida além do que conhecemos – e esse casal, como a primeira forma de vida talvez, decaiu em forma de matéria e se afastou de Deus e da criação e se aprisionou na forma só biológica. simbolismos muito claros dentro do Gênesis, como arvore (simboliza a vida), como serpente (simboliza a malicia e traição, ao mesmo tempo, sabedoria), como a fruta do conhecimento (a fruta é aquilo que entra no corpo e é absorvida para fortalecer), como pecado (trair a divindade), como o Jardim do Eden (o paraíso que se perpetua em harmonia). E todas os livros e conhecimentos sagrados tem esse caos que chegaria a harmonia, sendo esse conceito, algo universal.
Zeus (o deus rei dos gregos) fez o homem das cinzas dos Titãs, Odin fez o homem de dois troncos de arvores, não muito diferente dos Gênesis, o homem veio do pó e voltará ao pó (a arvore simboliza o que a Terra trás na sua essência). E se, como acreditava as religiões maias e hindus, um sol morre para dar vida a outro sol? Se somos parte de uma outra civilização que morreu com uma super nova? Se os deuses forem essa civilização que morreu para nós, num sistema renovador, viéssemos para aprimorar essa “força vital”? São questões que não estão longe de serem respondidas porque a ciência não transcende e nem enxerga que o positivismo de Comte e o instrumentalismo de Bacon, não pode mais ser referencia de pesquisas que precisamos estar muito mais longe do que vamos. Dai comentem erros graves dentro do que chamamos falacias e não tera validade. O que faria ter uma hora para outra, as células terem consciência que juntas iriam ter mais probabilidade de sobrevivência? A vida é um estudo complexo demais para ter certezas prontas, porque as certezas prontas não merecem ser ouvidas.

 Amauri Nolasco Saches Junior, 39, escritor e filósofo  









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